A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a morte de um bebê de seis meses por coqueluche em Londrina, Paraná. O Ministério da Saúde já foi notificado sobre o caso. Além disso, a Sesa investiga uma segunda morte suspeita pela doença, de um bebê de três meses, residente em Irati.
Dados e Estatísticas
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre 2013 e 2023, foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná.
Prevenção e Vacinação
Uma das formas mais eficazes de proteger contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, que transfere anticorpos para o bebê. A vacina dTpa (contra difteria, tétano e coqueluche na versão acelular) deve ser aplicada preferencialmente a partir da 20ª semana de gestação, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
Para as crianças, a imunização ocorre através das vacinas pentavalente e DTP. A vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B, deve ser aplicada em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida. A DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Ação do Governo
O Governo do Estado, por meio da Sesa, criou recentemente uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar a cobertura vacinal de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especial em crianças e adolescentes. Esta ação é direcionada principalmente para as vacinas contra Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que apresentam baixa adesão no Estado.
Veja a matéria original em: Tarobá News
