Usar cigarro eletrônico em público pode ser proibido na Brasil
Um Projeto de Lei apresentado pelo deputado federal Luciano Ducci (PSB) pede a proibição do uso de cigarros, vapers e pods (cigarros eletrônicos) em todos os locais públicos do Brasil. O político argumentou que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, sendo o ato de fumar uma ação que afeta não apenas quem usa os produtos, mas quem fica ao redor.
- O PL nº 689/2023 foi apresentado Câmara dos Deputados na terça-feira (28);
- O intuito é endurecer as regras já existentes sobre o uso do tabaco;
- Desde 2011 é proibido o uso de cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno em ambientes fechados, seja em espaços públicos ou privados;
- A medida passou a valer em todo o país após a publicação do Decreto nº 8.262, em 2014, durante o governo Dilma Rousseff.
Como agravante, a fumaça do tabaco não apenas põe em risco a saúde do fumante, mas também a dos circundantes, que inalam secundariamente a fumaça, o chamado tabagismo passivo.
Defendeu o deputado.
Se aprovada, a medida altera o art. 2º da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, para vedar o uso de produtos fumígeros, incluindo dispositivos eletrônicos de fumar, em qualquer logradouro público. Ou seja, não será mais permitido fumar cigarros — incluindo os eletrônicos — em qualquer espaço público do território brasileiro, seja ele coberto ou descoberto, aberto ou fechado.
O PL aguarda despacho do Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas).
Cigarro eletrônico
Recentemente, um estudo apontou que usuários de vaper desenvolvem câncer mais cedo que fumantes tradicionais. Conforme a pesquisa, o diagnóstico pode chegar quase 20 anos antes em adeptos do cigarro eletrônico.
Embora tenha sido observado que os usuários de cigarro eletrônico tenham menor prevalência de câncer em comparação com o tabagismo tradicional, quando ocorre, surge de forma mais rápida durante a vida.
Com informações do Metrópoles e Câmara dos Deputados