Um homem foi morto a tiros na quinta-feira, 8 de agosto de 2024, no Distrito de Jacutinga, em Ivaiporã. De acordo com uma testemunha, a tragédia ocorreu após uma confusão no antigo “Bar do Pascoal”, atualmente conhecido como “Esquina do Polaco”. A vítima teria tentado intervir na briga para separar ou defender um amigo e acabou sendo atingida por um disparo.
Segundo relatos, a arma utilizada no crime foi uma espingarda de pressão adaptada para calibre .22. A Polícia Militar foi acionada às 22h15 e, ao chegar ao local, conversou com o dono do estabelecimento. O comerciante relatou que, após o desentendimento, um dos envolvidos na briga ameaçou buscar uma arma em casa e saiu do bar, enquanto o autor do disparo também deixou o local sem indicar para onde iria. Preocupado com a situação, o proprietário do bar avisou que chamaria a polícia. Pouco depois, o autor do crime retornou ao bar armado.
A vítima, identificada como Juliano Souza, tentou acalmar o homem armado, aproximando-se dele. Apesar de Juliano pedir para que ele baixasse a arma, o agressor insistiu para que não se aproximasse. Quando Juliano continuou avançando, o atirador disparou uma vez, atingindo-o e fazendo com que ele caísse na calçada. O agressor fugiu em uma motocicleta azul, modelo Honda XLR 125.
Após a fuga, equipes da ROTAM e da viatura RPA – Rádio Patrulha iniciaram diligências para localizar o autor. Pouco tempo depois, o atirador se entregou voluntariamente na sede da 6ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar). Ele levou os policiais até sua residência, onde entregou a arma usada no crime, que estava sobre o sofá da sala.
- Relembre o caso: Servidor usa cachorro como arma para agredir homem
A Polícia Civil, representada pelo Dr. Erlon Ribeiro, e a Polícia Científica, com o agente Silas, foram acionadas para investigar o caso. A vítima, Juliano Souza, era um ex-servidor público que havia se envolvido em uma confusão anterior em junho de 2024. Na ocasião, ele foi acusado de maus-tratos a animais após utilizar um cachorro para agredir um morador. O incidente foi registrado em vídeo e viralizou nas redes sociais, resultando em sua exoneração do cargo na prefeitura.
Em resposta ao ocorrido, o advogado de Juliano, Dr. Paulo Cesar Bueno Junior, expressou pesar pela morte do ex-cliente, destacando que Juliano era uma pessoa muito querida por ele e pelos amigos, além de ser um trabalhador dedicado.
Veja a matéria original em: Blog do Berimbau