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Real lidera perdas globais e chega perto de R$ 6 após tarifas dos EUA contra a China

O real brasileiro foi a moeda que mais perdeu valor no mundo frente ao dólar nesta terça-feira (8), refletindo a tensão no cenário internacional após os Estados Unidos confirmarem novas tarifas de 104% sobre importações da China.

Desvalorização expressiva do real

Por volta das 15h10, o real recuava 1,06% frente ao dólar, que era cotado a R$ 5,976. Mais cedo, a moeda chegou a atingir a marca simbólica de R$ 6, refletindo um aumento na aversão ao risco entre investidores.

Contexto internacional pressiona moedas emergentes

A desvalorização do real ocorre após a Casa Branca anunciar um pacote tarifário contra a China, intensificando as tensões comerciais globais. A medida é vista como um novo capítulo da guerra comercial, o que provocou forte impacto especialmente em moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Além do real, outras moedas latino-americanas também apresentaram quedas significativas:

  • Peso colombiano: -0,94%

  • Peso chileno: -0,79%

  • Sol peruano: -0,80%

Ranking das moedas que mais perderam valor ante o dólar hoje

  1. Real (Brasil): -1,06%

  2. Peso (Colômbia): -0,94%

  3. Yuan (China): -0,80%

  4. Sol (Peru): -0,80%

  5. Peso (Chile): -0,79%

  6. Won (Coreia do Sul): -0,78%

  7. Baht (Tailândia): -0,63%

  8. Rupia (Índia): -0,45%

  9. Renminbi (China): -0,42%

  10. Shekel (Israel): -0,32%

EUA endurecem medidas contra a China

A decisão dos Estados Unidos de aumentar as tarifas para 104% sobre produtos chineses marca uma escalada nas tensões entre as duas maiores economias do mundo. Segundo o governo norte-americano, a China não atendeu à exigência de suspender tarifas retaliatórias de 34%, o que levou à resposta mais agressiva.

China reage e aciona OMC

Em resposta, a China procurou a Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as novas medidas tarifárias dos EUA, abrindo caminho para uma possível disputa formal.


O cenário atual gera grande instabilidade nos mercados, pressionando especialmente os países emergentes. O real, já fragilizado por incertezas fiscais internas e juros elevados nos Estados Unidos, segue sendo uma das moedas mais voláteis entre os pares globais.

Veja a matéria original em: CNN Brasil

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