Saúde

Mulher com “pior dor do mundo” atualiza estado de saúde após novo tratamento

A influenciadora Carolina Arruda, diagnosticada com a neuralgia do trigêmeo, doença com a “pior dor do mundo”, decidiu compartilhar, nesta quinta-feira (22/08), em sua rede social, sobre como está se sentindo depois de ter passado pelo tratamento em que foi injetado uma bomba de analgésicos nela, no último sábado (17/7).”Não quero criar falsas esperanças, mas minha dor diminuiu muito”, revelou.

O objetivo deste procedimento é complementar os efeitos dos neuroestimuladores, que já foram implantados em outra cirurgia, realizada no final de julho.”Eu não sei se ela vai ficar assim, mas eu estou com uma dor basal nível 4. Você tem noção disso? Eu estou ficando com uma dor menor. Faz anos, anos que a minha dor não diminui assim”, comemorou Carolina.

Veja as fotos

Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)

Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)

Carolina Arruda com vestimenta de seu curso (Reprodução/Instagram)

Carolina Arruda com jaleco, vestimenta de seu cursoCarolina Arruda com vestimenta de seu curso (Reprodução/Instagram)

Carolina já passou por mais de 10 cirurgias (Reprodução/Instagram)

Carolina Arruda internada em hospitalCarolina já passou por mais de 10 cirurgias (Reprodução/Instagram)

 

Mesmo com a melhora, a estudante de medicina veterinária busca analisar com cautela a situação.”Eu não sei se essa melhora é momentânea ou se vai manter assim. Eu não queria que divulgassem como se fosse um milagre, pois eu não sei se vai manter assim. Tanto é que esperei duas horas para ter certeza que ficaria estável por um tempo bom. Enfim, tenham em mente que isso pode ser temporário, pode diminuir mais ou pode voltar a aumentar. Por favor, entendam isso”, finalizou.

Carlos Marcelo de Barros, médico responsável pelo tratamento, garantiu que a bomba de analgésicos administra as medicações ao redor da medula espinhal, especificamente. Com isso, é permitido que uma quantidade menor de medicamento chegue de forma direta nos receptores de dor na coluna vertebral, sem ser necessário passar pelo sistema circulatório.

“Uma vez que a bomba libera os medicamentos nos receptores da dor diretamente próximos da coluna vertebral, ao invés de viajar através do sistema circulatório, podem aliviar a dor com uma pequena fração em comparação com doses de medicamentos orais”, esclareceu o doutor.

Os medicamentos escolhidos inicialmente para o dispositivo foram a morfina e a bupivacaína, conhecida com um potente anestésico local. Segundo Carlos,, é possível que os analgésicos sejam ajustados ao longo do tratamento.

“Para alguns medicamentos, o uso da bomba aumenta a potência dele em 300 vezes e reduz efeitos colaterais, reduz efeitos adversos, então é uma terapia analgésica muito potente, porque ela entrega o remédio diretamente no sistema nervoso central, onde ele precisa agir”, explicou o médico.

Veja a matéria original em: Portal Léo Dias

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