Na tarde desta quarta-feira (9), o comerciante Carlos Eduardo Garcia da Silva, de 44 anos, foi morto a facadas durante uma briga em frente ao seu estabelecimento comercial, em Sarandi, no Norte do Paraná.
Discussão por venda de celular termina em tragédia
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o crime foi motivado por uma disputa durante a venda de um celular. Carlos Eduardo era proprietário de uma loja de assistência técnica de eletrônicos na cidade.
Segundo relatos, a vítima foi atingida por uma facada nas costas durante o conflito, que se iniciou após a chegada de dois homens em bicicletas, que teriam ido até a loja para negociar o aparelho.
Crime foi registrado por câmeras de segurança
Imagens de câmeras de segurança instaladas na região mostram o momento em que os dois suspeitos abordam Carlos em frente à loja. Durante a conversa, a discussão evolui para agressões físicas. Um dos homens então saca uma faca e atinge a vítima.
Mesmo ferido, Carlos Eduardo ainda entrou em luta corporal com os dois agressores, demonstrando resistência até o momento em que os suspeitos fugiram do local.
Socorro e óbito no local
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas, devido à gravidade dos ferimentos, o comerciante não resistiu e morreu no local.
Carlos Eduardo deixa esposa e 10 filhos, e era uma figura conhecida na comunidade local, o que gerou grande comoção entre moradores e comerciantes da região.
Um dos suspeitos foi preso
A Polícia Militar conseguiu localizar e prender um dos envolvidos no homicídio. O segundo suspeito segue foragido, e buscas estão sendo feitas para localizá-lo. A Polícia Civil já iniciou a investigação do caso.
O crime brutal expõe mais uma vez os perigos das negociações informais e a escalada da violência em pequenos desentendimentos. Familiares e amigos agora clamam por justiça diante da tragédia que tirou a vida de um pai de família.
Suspeito preso por morte de empresário em Sarandi diz que crime foi motivado por dívida de celular
Mateus dos Santos Vanzela, preso em flagrante por envolvimento na morte do empresário Carlos Eduardo Garcia da Silva, em Sarandi (PR), afirmou à Polícia Civil que a discussão que resultou no crime teve início por causa de uma dívida envolvendo um celular com defeito.
“Fui chamado pelo meu primo”
Em depoimento, Mateus relatou que foi ao local a convite de Bruno, seu primo, que teria alegado estar tentando resolver uma dívida com Carlos Eduardo, dono de uma loja de assistência técnica e venda de celulares.
“Meu primo me chamou para ir lá, disse que o rapaz estava devendo um celular. Ele falou que comprou o aparelho e que veio com defeito. Eu fui com ele, sem saber que ele estava armado”, disse Mateus à polícia.
Ele ainda afirmou que a conversa com o empresário estava tranquila, até que o tom da discussão se elevou, momento em que Bruno teria sacado a faca e golpeado Carlos.
Negou intenção de matar e disse que fugiu com medo
Mateus negou qualquer intenção de matar o empresário. Segundo ele, o primo não mencionou que portava uma faca, e ele teria fugido do local por medo do que havia acabado de presenciar.
“Estava conversando de boa até o momento em que o Bruno reagiu. Quando o Carlos disse que não ia pagar, meu primo tirou a faca. Eu estava indo embora, e não sabia que ele faria isso.”
Empresário era pai de 10 filhos
Carlos Eduardo Garcia da Silva, de 44 anos, era conhecido na cidade por ser proprietário de uma loja de celulares, pai de 10 filhos, e considerado discreto e trabalhador. Ele morreu após ser atingido por uma facada nas costas, durante a confusão com os dois homens, que havia sido iniciada em frente ao seu comércio.
Mateus usava tornozeleira e já tinha passagem por roubo
Mateus dos Santos Vanzela foi preso horas após o crime e permanece detido. Ele usava tornozeleira eletrônica e respondia por um crime de roubo, tendo saído da prisão no final de 2024.
O segundo envolvido, identificado como Bruno, que aparece nas imagens esfaqueando o empresário, ainda não foi localizado até o momento. A Polícia Civil segue investigando o caso e realiza diligências para capturá-lo.
Veja a segunda parte da matéria original em: RIC.com.br
