Esportes

Filho e esposa de Maguila relembram personalidade do ícone do boxe

Júnior, o filho mais novo, e Irani, a viúva, destacaram a importância que Maguila dava ao respeito e à tolerância, além de sua oposição ao preconceito

Nesta semana, o Brasil perdeu um de seus maiores boxeadores, José Adilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila. Ele conquistou milhões de fãs, mesmo entre aqueles que não eram tão fãs do esporte. O esportista se destacava pelo seu jeito simples e carismático.

Em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo (27/10), Júnior, o filho caçula de Maguila, e Irani, sua esposa, falaram sobre as qualidades do boxeador, que sempre defendia o respeito e a tolerância, além de se opor ao preconceito. O rapaz destacou que seu pai tinha perspicácia para questões sensíveis.

Veja as fotos

 

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Irani e Maguila/Reprodução

Irani e Maguila/Reprodução

Reprodução

Filho Maguila homenageia madrastaReprodução

“O meu pai era essa pessoa simples, que tinha um olhar tão crítico e tão respeitoso. Ele parte do princípio do respeito, de respeitar o próximo, o que ele tem a ver com a vida das outras pessoas?”, disse.

Contribuição científica

Após sofrer de encefalopatia traumática crônica, antiga demência pugilística, em 2018 Maguila decidiu doar seu cérebro para estudos na Faculdade de Medicina da USP, que investiga os efeitos de lesões na cabeça de atletas. Além dele, cérebros de outros atletas também fizeram parte da pesquisa, como Éder Jofre e Luís Bellini, que foi o capitão da seleção brasileira durante a conquista do primeiro título mundial na Copa de 58.

A esposa do boxeador mencionou que a doação poderia ajudar a identificar melhor a doença. “A equipe médica conversou comigo: ‘Irani, essa doença a gente só vai poder ter um diagnóstico final dela. Quando a pessoa morre, pega o cérebro e vai para estudo. E ali a gente pode até ajudar outras pessoas’. Ele estava bem e disse: ‘pode fazer isso’”, afirmou.

Legado

Atualmente, Júnior cuida do acervo e das redes sociais de seu pai, mantendo seu legado vivo. Ele refletiu sobre como a relação entre eles se tornou mais forte no final da vida de Maguila, dizendo que o amor entre eles se intensificou e que os olhos do pai brilhavam quando ele o visitava.

“Eu acho que ele deixou marcas que quebraram muitas barreiras. Agora, no final da vida a nossa relação foi se transformando. O amor que já existia foi se inflamando positivamente. Eu chegava pra visitar ele e os olhos dele brilhavam”, conta.

Veja a matéria original em: Portal Léo Dias

Related Articles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Back to top button