Política

‘Se é corintiano, tudo bem’ diz LULA sobre o aumento da violência contra mulher após partidas de futebol

Na terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que é “inacreditável” que a violência contra a mulher aumente após jogos de futebol, mas fez uma observação polêmica ao relativizar agressões cometidas por torcedores do Corinthians, seu time de coração. “Se o cara é corintiano, tudo bem.”

Lula mencionou uma pesquisa enquanto elogiava a presença de mulheres em uma reunião com ministros e empresários do setor alimentício. Dirigindo-se ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente classificou o dado como uma “notícia triste”.

Esta gafe soma-se a outras declarações infelizes de Lula em contextos públicos. Em fevereiro, durante uma cerimônia na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, o presidente elogiou o desempenho acadêmico de uma estudante negra com comentários considerados inadequados. Ao vê-la, Lula afirmou que não sabia se ela era “cantora”, “namorada de alguém” ou “percussionista”, porque, segundo ele, “afrodescendente assim gosta de um batuque de um tambor”.

Em maio, no contexto das enchentes no Rio Grande do Sul, Lula afirmou que máquinas de lavar eram “muito importantes para as mulheres”. “Muita gente acha que uma televisão é uma pequena coisa, que não tem muita importância. Mas para uma pessoa mais humilde, a televisão é um patrimônio. O fogão é um baita de um patrimônio, a geladeira, então, nem se fala. E uma máquina de lavar roupa é uma coisa muito importante para as mulheres, que estão sobrevivendo a um verdadeiro sofrimento e martírio com essa chuva”, disse Lula durante o anúncio das medidas de socorro ao Estado.

Em junho, o presidente sugeriu que uma beneficiária do programa Minha Casa, Minha Vida “parasse de ter filhos”. “Veja aquela menina que vem aqui com três crianças. Aquela moça tem 25 anos de idade e ela tem três filhos. Falei para ela: ‘Minha filha, a primeira coisa que você tem que fazer é parar de ter filho, porque você já tem três'”, afirmou Lula.

Essas declarações têm gerado controvérsia e críticas, levantando questões sobre a sensibilidade do presidente ao abordar temas relacionados às mulheres.

 

Veja a matéria original em: Correio do Povo

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